terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Veículos ficaram esquecidos por mais de 40 anos

As descobertas de carros abandonados sempre despertam muita atenção e curiosidade, especialmente no que se refere às histórias que justificam os seus destinos. O caso que você vai conhecer agora realmente envolve fatos únicos e surpreendentes, abrangendo uma série de veículos que acabaram ficando esquecidos por décadas em túneis secretos sob a cidade de Nápoles, na Itália.
Para entender o que aconteceu, é preciso fazer uma viagem resumida no tempo. Nas proximidades da Piazza del Plebiscito, no centro da cidade, existe uma entrada que permite o acesso para se chegar a 30 metros de profundidade, onde ficam os túneis Bourbon. Eles são compostos por cerca de 530 m de galerias subterrâneas, cavernas e antigos aquedutos romanos.
Os referidos túneis foram concebidos pelo rei Fernando II que os planejou como uma rota de fuga, por volta do ano de 1849, para os casos de revoltas populares ou outras emergências militares. Porém, ele acabou falecendo antes da conclusão das obras.
Dessa forma, nos períodos posteriores os túneis acabaram tendo diversas finalidade, especialmente servindo como abrigo. Durante a Segunda Guerra Mundial, o local passou a ser utilizado como refúgio e hospital militar.
Logo em seguida, desde os anos 40 até a década de 1960, os túneis Bourbon começaram a ser tomados por veículos, motocicletas e utensílios com condições comprometidas de uso. Algumas pessoas resolveram deixar os seus bens por lá, embora os variados motivos não sejam claros.
O aspecto impressionante é que, depois disso, tudo que lá estava acabou sendo esquecido no tempo. Somente no ano de 2005 é que o local foi redescoberto e limpo por voluntários. A partir de 2010, o lugar passou a ser designado como Galleria Borbonica, e começou a ser permitido o acesso ao público e a turistas para visitarem essa espécie de “túmulo de carros e motos”, além de outros objetos antigos e da Segunda Guerra Mundial.
Veja agora algumas imagens do local e desse impressionante acervo nos vídeos a seguir. No terceiro há uma reportagem da TV.